Curiosidades

Conheça as etapas e descubra como é feito o vinho

O vinho sempre foi uma bebida apreciada e consumida pelas pessoas do mundo inteiro desde a Antiguidade. Mas você sabia que o Brasil é um dos grandes produtores da bebida do Hemisfério Sul, sendo que há mais de mil vinícolas no país que produzem versões de excelente qualidade? No entanto, muitas pessoas não sabem como é feito o vinho e têm curiosidade em conhecer o passo a passo da fabricação dessa deliciosa bebida.

​Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Moscato, Pinot Noir e Chardonnay são as principais uvas que compõem o vinho. Elas caracterizam o aroma, o corpo e a nobreza de cada rótulo. Entretanto, é importante que sejam colhidas no momento certo — nem verdes nem maduras demais — para que a bebida não sofra as consequências. Afinal, pode-se fazer um vinho ruim com boas uvas, mas não um bom vinho com uvas ruins.

A seguir, entenda como é feito o vinho e encante-se ainda mais com essa clássica bebida!

Colheita

A colheita é feita em diferentes épocas, conforme a variedade da uva, o estágio de maturação e as condições do clima. As uvas colhidas antecipadamente costumam proporcionar vinhos mais ácidos e menos alcoólicos. Já uvas colhidas mais tarde geram vinhos de menor acidez, com maior concentração de álcool.

A fim de evitar uma possível oxidação da fruta, a colheita manual ou mecânica é realizada em horários nos quais as temperaturas são mais amenas. 

Desengace 

Assim que chegam à vinícola, as uvas são colocadas na desengaçadeira, uma máquina que retira os engaços dos grãos responsáveis pelo amargor da bebida. As cascas das uvas também são rompidas.

Logo, o suco da uva transcorre livremente, sem que se esmaguem as cascas e as sementes. O primeiro suco que se obtém, conhecido como mosto-flor, é reservado para elaborar vinhos mais nobres, sendo mais rico em açúcares e menos tânico.

Prensagem

A primeira prensagem é feita somente na composição de vinhos brancos, uma vez que os tintos e rosés são fermentados com as cascas — o objetivo é ganhar coloração. Como vimos, o suco obtido nas primeiras prensagens é mais nobre. Por outro lado, o das últimas prensagens costuma ser utilizado para a produção das aguardentes, conhecidas como Grappas. 

Fermentação

As leveduras alimentam-se do açúcar natural presente no suco das uvas e o transformam em álcool e dióxido de carbono. 

Nessa fase, o enólogo vai escolher se fermenta o vinho em tanques de aço inox ou em barris de carvalho. Os de aço são os mais utilizados e preservam o frescor das uvas, conferindo ao vinho sabores de frutas intensos. Já o barril de madeira fermenta o vinho e torna o sabor mais “aveludado”. Por exemplo, os vinhos fermentados em carvalho tendem a ser mais claros, menos frutados e com toques amadeirados.

Trafega

Assim que a fermentação é finalizada, tanto resíduos sólidos e matéria orgânica quanto bactérias e leveduras se depositam no fundo do tanque. Desse modo, é possível evitar que qualquer alteração de aroma ou sabor seja passada para a bebida, que é transferida para um local limpo. O ato de transportar o vinho de um tanque para o outro é chamado de trasfega.

Clarificação e estabilização

Logo após essa etapa, o vinho é submetido a processos nos quais são removidos todos os componentes que podem deixá-lo turvo. Então, a bebida passa pelas seguintes etapas de estabilização:

  • calor — impede que o vinho seja exposto a altas temperaturas;
  • frio — bloqueia a proliferação de cristais formados em baixas temperaturas;
  • microbiológica — evita que outras fermentações ameacem o vinho engarrafado.

Engarrafamento

Finalmente, os vinhos são colocados em repouso na vinícola até que fiquem prontos para serem comercializados. Eles podem repousar nas vinícolas por dias, semanas, meses ou, até mesmo, anos.

Ao longo do post, foi possível saber como é feito o vinho e entender a razão pela qual a bebida deve ser degustada de maneira lenta e apreciativa. Portanto, abra uma garrafa sempre que houver um motivo especial para ser celebrado!

Aproveite para se hospedar no Grand Hotel Pocinhos e conhecer os melhores vinhos de Minas Gerais. Esperamos pelo seu contato!

Sobre o autor

Elias Guimarães Borges

Administrador do hotel mais antigo do Brasil, o Grand Hotel Pocinhos. Ele foi inaugurado em 1886 em Caldas/MG e cem anos depois, 1986, Elias Guimarães Borges adquiriu, revitalizou e transformou em um hotel charmoso, romântico e ideal para viver experiências incríveis!

Deixar comentário.

Share This